As duas bichonas safadas discutiram com segurança, ameaçaram sair nus pelo campus e o chamaram de 'macaco'.
Rio - Um aluno da Universidade Estácio de Sá do Norte Shopping, no 
bairro Cachambi, na Zona Norte e um amigo, foram presos na manhã 
desta sexta-feira por atos racistas após xingarem um segurança da 
unidade de ‘macaco’, depois de serem flagrados fazendo sexo em uma sala 
de aula. Eles foram autuados por injúria racial e ato obsceno na 25 ª DP
 (Engenho Novo).
De acordo com policiais do 3º BPM (Méier), que 
efetuaram a prisão, os jovens de 20 e 21 anos, foram flagrados por 
outros dois alunos transando na sala. Um segurança foi acionado e pediu 
que a dupla colocasse a roupa. Eles se negaram e tentaram sair nus pelo 
campus.
Um deles que é aluno de Administração e outro 
que estaria matriculado para começar o curso de Psicologia em janeiro, 
segundo PMs, foram impedidos pelo segurança, que acabou xingado de 
‘macaco’ e outros insultos. A Universidade Estácio de Sá afirma que 
somente o rapaz que cursa administração possui vínculos com a 
instituição.
"Quando entrei, vi os dois completamente nus e 
transando. Eles estavam transtornados. Me chamaram de corno e macaco. É 
um absurdo aluno de uma faculdade com pensamento racista. Não perdoo os 
dois", afirmou ainda constrangido, o segurança Ricardo de Lima, de 29 
anos.
Thiago Beldon de Araújo - aluno de 
Administração - e Leandro Ferreira Coelho da Silva, tentaram quebrar 
tudo que viam pela frente, como lixeiras e cadeiras.
A polícia foi chamada e prendeu os dois jovens.
 Com eles, foi encontrada uma garrafa vazia de vodca. De acordo com a 
polícia, eles passaram a madrugada em uma festa e entraram na sala de 
aula ainda vazia pela manhã.
“Um aluno filmou o ato e entregou à delegada. 
Estavam muito alterados e confessaram que beberam muito numa festa. Não 
demonstravam vergonha. Nunca fiz uma ocorrência tão inusitada como esta 
em cinco anos na Polícia Militar”, lembrou o soldado do batalhão do 
Méier, Diorge Souza. Por meio de nota, a direção da Estácio de Sá se 
manifestou: "A instituição acompanha o desenrolar do episódio junto às 
autoridades policiais e reafirma seu compromisso com a segurança e o 
bem-estar dos alunos dentro de suas dependências”, diz o comunicado.
O segurança Ricardo de Lima, 29 anos, prestou queixa na 25ª DP (Engenho Novo)

 
 
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