A Justiça americana decidiu não acusar formalmente qualquer dos envolvidos no caso da estudante estuprada perto da Universidade de Ohio, na cidade de Athens, nos Estados Unidos. Fotos do ato foram publicadas na internet e se tornaram virais. Pessoas compartilharam e fizeram graça das imagens. Só no dia seguinte ao dos registros, a jovem foi a uma delegacia dizer que não estava fazendo sexo consentido, e sim sendo estuprada.
De acordo com o jornal New York Daily News, o promotor responsável pelo caso, Keller Blackburn, disse que o júri determinou que não havia motivos aparentes para fazer acusações formais contra os envolvidos no caso. Os dois jovens, de 20 anos, foram fotografados por testemunhas que passavam no local, perto do campus da universidade. O garoto fazia sexo oral na jovem, e as fotos e vídeos foram parar na internet.
Segundo a polícia, os dois consumiram bebidas alcoólicas antes do ato. O promotor disse que o rapaz perguntou se a moça queria parar, quando notou uma aglomeração em torno deles. A menina teria respondido para ele continuar. No dia seguinte, ela alegou que estava bêbada e que havia sido vítima de estupro. O jovem cooperou com a investigação policial, enquanto a garota não se lembrava de nada. Exames confirmaram que no sangue dela não havia sinais de qualquer droga ilícita.
- Toda decisão que tomamos agora tem o potencial de ter colocada no Twitter, Facebook, comentada, compartilhada e “embedada”, tornando a vida mais pública do que em qualquer outro momento. Se existe uma lição neste caso, é de que deveríamos nos comportar como se a nossa família estivesse sempre nos assistindo - declarou o promotor.
A Universidade de Ohio declarou que vai conduzir uma investigação privada e autônoma. Se a instituição chegar à conclusão de que houve estupro, de fato, o rapaz pode ser expulso.